Organização
Presidente: José Ferreira Queimado/Fernando Martins
Treinador: Lajos Batori
Capitão: Humberto Coelho
Estádio: Luz
Desempenho
Campeonato: CampeãoTaça de Portugal: Vencedor
Supertaça: Vencedor
Taça das Taças: Meia Final (Carl Zeiss Jena)
Resumo
Campeonato: 30J 22V 6E 2D 72-15G
Taça de Portugal: 7J 7V 17-3G
Supertaça: 2J 1V 1E 4-3G
Taça de Portugal: 7J 7V 17-3G
Supertaça: 2J 1V 1E 4-3G
Taça das Taças: 10J 5V 3E 2D 12-5G
Total: 49J 35V 10E 4D 105-26G
Total: 49J 35V 10E 4D 105-26G
Informação
Plantel
ResultadosEquipa Tipo
O Benfica pôs cobro a um estranho jejum de três épocas, conquistando novamente o Campeonato Nacional, batendo a concorrência de portistas e sportinguistas.
Um começo vitorioso deixou o Benfica na liderança à terceira jornada, fruto da vitória folgada no 1.º de Maio em Braga (0x3). Durante a primeira volta, o Benfica só perdeu pontos nas Antas (D), em Alvalade (E) e no Bonfim (E), chegando a metade do Campeonato com mais três pontos que portistas, sete que Sporting e nove que o Surpreendente Portimonense.
Até ao fim o Benfica cederia empates em Penafiel, Guimarães e Viseu, além de um novo empate com o Sporting, desta vez em casa, perdendo na secretária o último jogo em Espinho, quando as contas do Campeonato já estavam fechadas.
As memórias de Nené
"O treinador era o Lajos Baroti, antigo seleccionador da Hungria. Um 'gentleman'. Dava-se bem com toda a gente. Nas palestras, dizia sempre a mesma frase: 'Eu ter muito medo deste jogo'. No Campeonato, estivemos 635 minutos sem sofrer golos. O recorde foi quebrado pelo Walsh [Porto]. Houve jogos difíceis, com o Amora [6ª jornada] e Ac. Viseu [9ª jornada], e outros especiais, com o Marítimo, em que marquei o golo da vitória. Apesar do jogo ser em Alvalade, os benfiquistas aderirem em massa e estávamos praticamente em casa. Na taça, sempre fora de casa, até ao Belenenses nas meias finais, em campos pelados. Em Sacavém, por exemplo, o público estava sobre a linha de jogo! Na final, marcámos os quatro golos. Primeiro o Veloso, na própria baliza, Depois, eu fiz os três, todos a passe de Shéu. Na taça das taças, atingimos as meias finais. Antes, jogámos com o Malmo e recordo-me de ter marcado dois penáltis na Luz frente a uma guarda-redes altíssimo, quase com 2 metros, e que ocupava a baliza toda quando esticava as mãos. Mais tarde, fomos eliminados pelo Carl Zeiss Jena, uma equipa forte no aspecto físico. Lá, deram muita pancada e nunca nos deixaram jogar. Na supertaça portuguesa, vencemos o Sporting, com um golo meu, junto ao poste depois de um canto, e outro do Vital, que não costumava ser titular.
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